Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Cien Saude Colet ; 29(4): e19222023, 2024 Apr.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38655963

RESUMO

This study aimed to examine the sociodemographic profile of sexual and gender minorities who regularly interact with children and investigate whether such frequent interactions are associated with healthcare factors. This cross-sectional study utilized data from the LGBT+ Health Survey in Brazil, conducted online and anonymously from August to November 2020 with 958 participants. Regular interaction with children was defined as living with children or engaging in bi-weekly face-to-face meetings with children residing in different households. Healthcare factors encompass having a professional or reference service, feeling comfortable in discussing personal issues, and receiving worse quality medical or hospital care. The statistical analysis used the Poisson regression with robust variance. The prevalence of interaction with children was 5.3%. We observed a statistically higher prevalence among cisgender women (13.4%) and Black/brown and other non-white people (7.9%) after adjusting for age. The results showed a positive association only between regular interaction with children and worse-quality medical or hospital care received (PR=6.00; 95%CI 1.22-29.67). These findings highlight a persistent stigma and prejudice within healthcare services.


Objetivou-se analisar as características sociodemográficas das minorias sexuais e de gênero que convivem frequentemente com filhos(as) e verificar se existe associação entre convívio frequente com filhos(as) e os cuidados em saúde. Trata-se de um estudo transversal com dados do inquérito de saúde LGBT+, realizado no Brasil em 2020 (agosto-novembro) de forma on-line e anônima, totalizado 958 participantes. O convívio frequente com filhos(as) foi avaliado pela moradia com filhos(as) ou encontros presenciais quinzenais com filhos(as) que moram em outro domicílio. Os cuidados em saúde incluíram ter um profissional ou serviço de referência, sentir-se à vontade para contar seus problemas e receber tratamento médico ou hospitalar de pior qualidade. A regressão de Poisson com variância robusta foi usada na análise estatística. A prevalência de convívio com filhos(as) foi de 5,3%. Após o ajuste por idade, verificou-se uma prevalência estatisticamente maior em mulheres cisgênero (13,4%) e entre pretos/pardos e outras raças/cores não brancas (7,9%). Observou-se que o convívio frequente com filhos(as) foi positivamente associado apenas a receber tratamento médico ou hospitalar de pior qualidade (RP=6,00; IC95% 1,22-29,67). Esses achados destacam que ainda há estigma/preconceito nos serviços de saúde.


Assuntos
Minorias Sexuais e de Gênero , Humanos , Feminino , Estudos Transversais , Minorias Sexuais e de Gênero/estatística & dados numéricos , Minorias Sexuais e de Gênero/psicologia , Masculino , Brasil , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Estigma Social , Prevalência , Qualidade da Assistência à Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Preconceito
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA